domingo, dezembro 17, 2006

Baixos_Cow Eyes

One down, three to go...
Väsq

sábado, dezembro 16, 2006

Baterias: fine. Venham os baixos!

Após gravarmos alguns ritmos que irão servir de base para possíveis remisturas das músicas, começámos esta semana (mais propriamente quinta, dia 14) a gravação dos baixos.
Todas as vezes que entro em estúdio servem sempre para mostrar-me a mesma coisa: não gosto de gravar. Entenda-se: gosto de todo o processo e de ver a forma como o mesmo vai sendo encaminhado por nós os quatro. Não gosto mesmo é de gravar, eu próprio. Sou um instrumentista muito pouco dedicado e, talvez por isso o processo seja sempre um tanto ou quanto doloroso. Ainda mais porque toco um instrumento que conduz as músicas e que, por isso mesmo, tem de estar certinho.
É claro que, por isso mesmo, as gravações servem sempre, talvez mais a mim do que a qualquer outro elemento da banda, para arrumar um pouco a casa: encaixar devidamente os ritmos com o Bruno, verificar dissonâncias e harmonias com as guitarras, etc. No fundo, um pouco como ir ao dentista: um processo doloroso, mas necessário...

Väsq

terça-feira, dezembro 05, 2006

Baterias_Satellite

Há poucos minutos, acabámos de gravar a última do lote.
Por entre a companhia de um bom queijo e encorpados vinhos tintos (entrar em gravações, por estes lados, é sempre uma festa... há sempre pretextos para fazer saltar uma rolha da garrafa e gravar é o melhor de todos eles!...), pegámos por último no "Satellite", tema bastante recente e que nasceu de um improviso quase acidental no local de ensaio. A música, aliás, não tem ainda uma letra totalmente definida, mas, de qualquer modo, é em grande parte para isso que servem as gravações: para "arrumar" de uma vez por todas as questões que ficam pendentes no local de ensaio.
A música vive sobretudo da secção rítmica. A guitarra do Luís deu lugar, quase exclusivamente, a percussão (shaker, clavas); o baixo conduz a música através de dois acordes palhetados (é, de resto, a única música em que uso palheta...) e o Bruno balanceia-se por dois ou três ritmos mirabolantes, bastante característicos; provavelmente dos mais interessantes que já ouvi nascer das suas mãos...
Ainda não decidimos bem, mas esta poderá ser a única música das quatro a que iremos recorrer a loops. Os ritmos são algo mecânicos e, de algum modo, apelam a essa estratégia... enfim, mas ainda não o sabemos bem...
Sabemos, no entanto, que desta vez não iremos ficar pela simples gravação dos temas. Estamos a planear, paralelamente, a gravação de algumas remixes das músicas, pelo que as gravações de baterias não terminaram hoje... para a semana, o Bruno irá gravar alguns ritmos para o efeito. Até lá....................................................................................................................................

Väsq

Três assuntos que ficaram pendentes de textos anteriores

1. Para informações mais detalhadas acerca de algumas letras dos murangus, favor consultar o site oficial da banda (há um link neste blog, do lado direito) no item “discografia”. As letras que por lá estão são de registos anteriores ao "Latest Rags", ou seja, do álbum “A windy day” e da maqueta “Tears in my wounds”.
2. Num comentário a um texto publicado, sugeri uma espreitadela ao blog de fotos do Luís. Esqueci-me foi de colocar um link para o mesmo... aqui vai: www.lonelystardust.blogspot.com. Por lá irão encontrar, entre outras coisas, fotos da gravação das músicas que irão suceder ao “Latest Rags”...
3. ...E por falar em fotos... A banda ainda está relutante com a possibilidade das fotos em tronco nu: ainda temos de abater um pouco das nossas barrigas e, quem sabe, fazer uma depilação completa, para que a coisa fique mais charmosa... enquanto isso não acontece, fica aqui uma outra foto da banda, mais ou menos adulterada...

Väsq

Baterias_Near-Life Weather Broadcast; Single Bedroom

De novo segunda-feira e, uma semana depois, de volta à carga. Desta vez para gravar os temas mais declaradamente rock dos quatro que escolhemos. Sim: hoje fizémos o Bruno suar!

"Near-life Weather Broadcast" é uma das músicas mais simples que fizémos. A base é composta por dois acordes, tão somente, que a banda teve a habilidade de moldar de modo a criar atmosferas diferentes
. E grande parte dessas diferenças parte do Bruno e dos ritmos que faz, que tornaram a música bastante mais "groovy" em relação ao que a ideia original fazia antever.
Num dos comentários feitos a um texto publicado anteriormente, sugeriram-nos a publicação de letras (já tomámos nota, Amélia!). Enquanto não decidimos muito bem como o vamos fazer, fica aqui um excerto desta.

Summerlike, senses growing,
in bloom,
carving their will like feathers.

Summertime arrived, glowing,
a pastime,
racing this golden adder.

(to be seized for a day,
in every tic-seconds...
To live in fall
and rip off summer).

Não coloco a letra toda, pois não a tenho aqui à mão e, apesar de eu próprio a ter escrito, não me lembro muito bem do texto integral... é incrível, mas verídico... nada que não aconteça também com os outros murangus (anos e anos volvidos e o Luís ainda não sabe o nome de metade das nossas músicas; com alguma frequência, o Emídio esquece-se das letras das canções enquanto canta - particularmente as que ele escreve...) e mesmo com outras bandas: reza a lenda que, numa tournee mais ou menos recente, os REM quiseram tocar músicas dos primeiros álbuns num concerto e, por não se lembrarem dos acordes, tiveram de comprar uns livritos com os acordes das suas próprias canções, que estavam disponíveis numa qualquer loja de música (não sei se a estória é verdadeira, mas que é catita, lá isso é!)...

Ainda tivémos tempo para gravar mais uma música: nada mais, nada menos que "Single Bedroom", a última música criada pela banda e, como aludi num outro texto anterior, a primeira letra escrita em conjunto pelos quatro.
Normalmente, gravar uma música com poucas semanas e que só foi tocada ao vivo duas ou três vezes é um pouco como misturar vinho tinto com 7up; i.e., não se faz! É preciso tempo para amadurecer a música, ponderação, arranjos, etc. Desta vez, porém, quisemos subverter a ordem natural das coisas; não por vã rebeldia, mas por acharmos que, por vezes, de tanto se mastigar uma canção, perde-se a ideia inicial... E, até agora, as coisas estão a correr bem.


Väsq

sábado, dezembro 02, 2006

Is there anyone out there?

Já somos comentados! É oficial: o blog deixou de servir apenas como muro de lamúrias para quem lá escreve. De há uns dias para cá, de um leitor potencial (a própria pessoa que escreve; aliás, para se perceber o quão deprimente é a questão, a banda tem quatro pessoas e só uma é que usa da palavra...), passámos para uns quatro ou cinco (incluindo um elemento da banda que só descobriu a existência do blog há uns dias...). É obra...
Väsq